" Basicamente, se nós queremos uma escola diferente, se queremos mudar a escola, ou se simplesmente, não estamos gostando da nossa prática, isto significa que devemos estar disponíveis, desejosos, querendo, assumindo, enfrentando e pensando..."
Madalena Freire



quarta-feira, 21 de maio de 2014

Escola e família como parceiras

Diante do insucesso de um aluno, a escola e a família passam a se cobrar: "Onde foi que vocês falharam?" A família questiona a escola por ser ela a responsável pelo ensino. A escola questiona a família pelo fato de que, se alguns conseguem aprender, o problema dos malsucedidos só pode vir de fora. Todos têm razão, mas ninguém está certo. Por outro lado, não basta as duas culparem a si mesmas, pois uma professora ou uma mãe nem sempre encontrarão resposta ao se perguntar "Onde foi que eu falhei?". O problema não está separadamente em nenhum dos lados, muito menos nos estudantes - razão de ser da relação entre os dois. Não faz nenhum sentido tomá-los como culpados. 

Crianças e jovens são levados para a escola com o objetivo de que aprendam os conteúdos e desenvolvam competências que os preparem para a vida. Os educadores esperam que cheguem à sala de aula interessados em aprender, prontos para o convívio social e para o trabalho disciplinado. Quando as expectativas dos dois lados se frustram, surge um círculo vicioso de reclamações recíprocas que devem ser evitadas com a adoção de atitudes de co-responsabilidade. Vamos ver como promover isso, começando por recusar velhas desculpas, de que nada se pode fazer com "as famílias de hoje" ou com "as escolas de hoje". 

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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Municipais São João Batista e Bahaí receberam Mário Gusmão Vai às Escolas


Arte, educação e cultura. Tudo junto e misturado nas últimas semanas do CEART nas Escolas Bahaí (Itapuã) e São João Batista (Av. Vasco da Gama). As reflexões sobre identidade deram um toque a mais que especial em sala de aula, por meio das oficinas de Dança, Música, Artes Visuais e Teatro. Veja fotos:

São João Batista




Municipal Bahaí








quarta-feira, 7 de maio de 2014

Racismo e as lógicas do desenvolvimento capitalista


Tornou-se um mantra no discurso governamental a busca pelo desenvolvimento. José Saramago, prêmio Nobel de Literatura, em palestra proferida no Fórum Social Mundial de 2005, disse que se discute tudo mas não se discute “o que é democracia”. Poder-se-ia fazer o mesmo agora com o mantra do desenvolvimento: “O que é desenvolvimento? Apenas crescimento do PIB?”.

O processo das conferências de políticas de igualdade racial, que deverá ser concluído com a realização da Conferência Nacional em novembro, em Brasília, teve como tema central “Democracia e Desenvolvimento sem racismo”. Como espaço institucional, onde se encontram representações do movimento social e do governo para a elaboração, avaliação e monitoramento de políticas públicas, é o tema possível. Mas, para além dele, é necessário refletir sobre o significado de desenvolvimento e democracia.

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